sábado, 21 de outubro de 2017

Depressão pós-John


Photo by Daniel Prakopcyk



Só John mesmo para me fazer voltar a escrever por aqui depois de tanto tempo...

Na verdade tô ensaiando esse texto desde a madrugada de quarta-feira, depois de voltar do show dele aqui em São Paulo. Mas sabe quando a carga emocional é tão grande que não cabe em palavras? Tá difícil explicar tudo o que eu vivi e senti, mesmo após alguns dias.

Esperei por esse show exatos quatro anos, quatro longos anos... E, para minha felicidade, ele foi realmente incrível e emocionante. Fiquei imaginando o que sentiria a hora que visse John no palco, qual seria o setlist, se ele seria simpático, enfim...  Tantos meses de espera desde a compra do ingresso resumidos em apenas duas horas - horas essas que levarei pra sempre comigo, na memória e no coração.

Quem me conhece sabe o quanto eu amo música e o quanto eu curto o John. Realizar esse sonho foi algo fantástico, que se tornou ainda mais especial pelas pessoas que eu conheci. Rê, Isa, Nat: obrigada por dividirem esse sonho comigo. A música tem o poder de aproximar as pessoas e o show não seria a mesma coisa sem vocês. Brigada por dividirem a ansiedade, pelas muitas risadas, pelas histórias malucas, pelas conversas no Whatsapp, pelas besteiras e "raivinhas" compartilhadas. Adorei conhecê-las! Que a amizade continue daqui pra frente, independente do Mayer. E dá-lhe "Team Idosas do John"!

Quanto ao John, bom, ele é realmente foda. Proporcionou uma noite linda e cheia de momentos​ marcantes - teve discurso emocionado, homenagem ao Tom Petty e até a famosa sarrada no ar. Como toca essa criatura, Deus do céu! E a banda, o que dizer? Que privilégio ver Pino Palladino e Steve Jordan (cara, John Mayer Trio tocando é surreal!), a linda e talentosa Tiffany Palmer, David Ryan Harris (músico de primeira!), Isaiah Sharkey (guitarrista pra lá de foda)... Saí de lá realizada e de alma lavada!

Só tenho a agradecer por esse dia tão lindo e tão incrível... Já pode voltar, João, que a gente te espera de braços e coração abertos! 



domingo, 13 de setembro de 2015

E quando o certo não é (tão) certo e o errado não é tão errado assim?

Até que ponto devemos ir em nome da nossa felicidade ou realização? É justo fazermos algo, ainda que isso, de certa forma, prejudique alguém, só para ter aquela vontade realizada?

Pensei que soubesse a resposta (e, até a semana passada, ela seria "não, claro que não; a nossa realização não deve esbarrar na falta de respeito e consideração pelo outro"). Na prática tudo é fácil e tudo lindo, mas daí chega a vida, impiedosa como ela só, e te põe numa situação surreal que faz você questionar tal "verdade absoluta".

Me orgulho de ser uma pessoa que não deseja ou faz o mal para as outras pessoas (nem mesmo quando algumas delas imploram por isso). Veja, não estou dizendo que sou um anjo ou a Madre Teresa (longe disso, aliás!), mas aprendi que pessoas ruins acabam, cedo ou tarde, atraindo de volta tudo aquilo de ruim que fizeram ou desejaram para os outros. E na boa? Não quero isso pra minha vida não; já tenho tantas questões para me preocupar...

No entanto, sou humana, imperfeita e sim, também piso fora da linha. Sou suficientemente corajosa para assumir meus erros e não me arrepender de ter feito algo "não tão certinho assim" - coisa, eu sei, que não me tira a culpa e nem aquele sentimento de "é, não foi bacana, Bia". Sim, fiquei sem dormir, chorei horrores e me senti a última das criaturas. Sabe aquele aperto no peito? Uma merda... Mas, cá entre nós: estamos nesse mundo para evoluir, certo?

domingo, 4 de janeiro de 2015

Medo de (a) mar

Um mar de sentimentos nunca antes explorados me invadiu naquele ínfimo momento em que nossos olhares se cruzaram. Por longos meses eu lutei bravamente para não entrar nesse mar – e se eu me afogasse? Tomei coragem, respirei fundo, subi na mais alta rocha, fechei os olhos e saltei no meio do oceano. No começo eu afundei, engoli muita água, sufoquei, perdi os sentidos, fui arremessada às pedras. Com o tempo, no entanto, aprendi a relaxar e deixei que a correnteza me levasse de volta à praia. E é nela que me encontro nesse momento: sentada na areia, admirando o eterno vai e vem das ondas e me preparando para um novo salto. Sim, porque apesar dos percalços e dos riscos envolvidos, eu aprendi que nadar, mesmo em mar aberto, não é tão difícil assim. 

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Adeus ano velho - e que venha 2015!

Mais um ano chegando ao fim. E que ano, amigos!

Logo no comecinho de janeiro ganhei um presentão: minha sobrinha Nina, que vem despertando o melhor de mim desde então. Riqueza da minha vida! Junto com o nascimento dela tomei consciência de que é preciso "acordar pra vida": decidi voltar à faculdade. E fui realmente abençoada: além de cair numa sala onde todos são incrivelmente queridos, tive professores que me dão a certeza de que, sim, o Direito ainda vale à pena. Sala 14, teacher Ju: vocês são incríveis. Obrigada por tudo! Vamos time, a OAB nos aguarda!

Minhas amizades só se fortaleceram ao longo desse 2014. Fê (e sua família que eu gosto tanto!), Carol, Mi, Thathá: sou muito sortuda de tê-las ao meu lado. Vocês são parte de mim. Obrigada pela confiança, respeito, carinho, amor, preocupação, torcida, risadas, choros, shows, baladas, festas, viagens, loucuras, porres. Amo vocês. Mané, você sabe: tô na torcida. Sempre. Lí, Carol, Fê, irmãs queridas: vocês são simplesmente a minha base. Amo-as num tanto que não dá pra explicar ou dimensionar - vai muito além do aqui e do agora. Vamos juntas!

Esse ano assisti, da primeira fila (e pela segunda vez) o show de um dos meus maiores ídolos: Michael Bublé. Não existe palavra no mundo pra descrever o que foi ver o show dele de tão perto - mais um daqueles momentos inesquecíveis que levarei até o último dia de minha vida.

Completei 10 anos de trabalho no escritório. Uma vida, né? E, apesar de todo o stress, correria e cansaço, digo que têm sido válido. É tudo um eterno aprendizado...

Acho que nunca passei um ano tão apertado de grana. Noites sem dormir, preocupação com as contas, com a faculdade... Bem tenso. Isso fora os problemas com a família, doenças de pessoas queridas, questões mal-resolvidas... Mas se tem uma coisa que tenho certeza é de que nada acontece por acaso na nossa vida; acho que a gente só passa aquilo que têm que passar - ainda que a gente ache que é o fim, que não tem solução, que o cara lá de cima tenha esquecido da gente... Nada é à toa.

Engraçado ver que não me apaixonei nos últimos 12 meses - a não ser, claro, pelas mesmas pessoas de sempre. Eu e minha estranha mania de me re-apaixonar pelas mesmas pessoas... Cheguei até a me encantar com um ou outro, mas acho que cheguei num ponto que não me iludo por muito tempo. Cansei. Ou vai ver que amadureci de vez. Mas quem sabe o dia de amanhã, não é mesmo?

Apesar de ser um ano difícil, foi um dos melhores da minha vida, sem dúvida. Conheci pessoas fantásticas (Lucas, Victor, Rapha, Fê: o Deu Branco foi umas melhores coisas desse ano. Obrigada pelos sorrisos e por tudo o mais!), fui a muitos shows, estudei e trabalhei pra caramba, viajei pra minha Cidade Maravilhosa, fortaleci amizades e laços com pessoas que amo. Só tenho a agradecer. E fazer com que 2015 seja ainda especial, pois, como bem disse Cazuza, o tempo não pára!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Deu Branco Cenas Improvisadas

A vida é realmente muito doida. Quando decidi ir assistir ao Deu Branco pela primeira vez (logo na estreia da temporada no Teatro Folha, em setembro), não esperava muita coisa – afinal, o que não falta hoje em dia é grupo de improviso e stand-up comedy. Pois é, mas bastou vê-los em cima do palco para me encantar e mudar logo de opinião. Fiquei impressionada com a rapidez, afinidade, inteligência e coesão dos quatro (até então quase desconhecidos pra mim).

Depois de nove apresentações (incluindo Rio e Campinas) e quase mil quilômetros rodados, posso afirmar, com certeza: os caras são foda! Fiquei viciada! Além de artistas super talentosos, são pessoas queridas e extremamente cativantes - cada um à sua maneira. Obrigada Rapha, Thiré, Lamoglia e Lucas por todas as risadas, conversas, paciência, carinho e atenção em todas as vezes em que nos encontramos ao longo desses meses. Saibam que vocês têm todo o meu respeito e torcida!

O que muita gente desconhece ou não dá a menor importância é que, para que os meninos brilhem, há muita gente correndo para que tudo saia perfeitamente - e sei o quanto esse trabalho é estressante e exaustivo. Conheço muita gente nessa área de produção e staff e nunca, sem exagero, vi uma equipe tão afinada quanto a dos meninos - pelo menos vendo de fora parece que o clima é ótimo!

Além da simpatia e boa vontade de todos, o que mais me chamou a atenção foi o fato de ser sempre muito bem tratada, todas as vezes. Num mundo onde até o produtor/empresário quer aparecer mais que o próprio artista, essa atitude é digna de reconhecimento. Parabéns à vocês! E muito obrigada por tudo, Bárbara, Camila, Fernando e Rodrigo. Os meninos têm realmente muita sorte de ter uma equipe tão bacana trabalhando com eles. Que a parceria dure bastante!



sábado, 8 de novembro de 2014

Déjà vu?

Sábado, mais de uma da manhã. Cazuza canta "Faz parte do meu show" nos meus fones pela enésima vez. Finjo que tá tudo bem, tudo sob controle, que ele não me afetou e que isso é ridículo. E é tudo meio maluco mesmo.

Será a história se repetindo?