domingo, 26 de junho de 2011

Mudança

Minha vontade nos últimos meses? Largar tudo, deixar essa loucura, mudar para o Rio, tomar outro rumo na vida. Esquecer tudo aquilo que já passou e que já não importa mais, me desligar de tudo e de todos que não me fazem bem, me desapegar das coisas e dos sentimentos pequenos, amar e me importar com quem realmente valha à pena. Ligar o ‘foda-se’ para tudo aquilo que não vai me fazer crescer e nem vai acrescentar em nada na minha vida, dar valor às pequenas coisas, me entregar de verdade. Parar de achar desculpa para tudo e continuar na mesma. Mudar de ares, pessoas, sentimentos, emoções, valores.

O que falta para isso tudo acontecer? Não sei, talvez coragem ou força de vontade. Mas sinto que esse dia tá cada vez mais próximo e o medo que toma conta de mim é enorme, paralisante. Só não é maior que a vontade de mudar e começar a viver. Viver de verdade.  Afinal, tenho só 22 anos; não quero ver a vida passar e ser uma mera expectadora dela. Quero poder viver tudo da maneira mais intensa e verdadeira possível. Para lá na frente poder contar aos meus netos que sim, eu vivi plenamente. Da maneira que eu quis, quebrando a cara e aprendendo com os erros, amando e sendo amada, enfrentando tudo com coragem e perseverança, acreditando e batalhando pelos meus sonhos.

Falta pouco... Mas eu chego lá.


'Não durma antes de sonhar.'

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pequeno Príncipe

Viciei, não consigo parar de ouvir, de pensar, de lembrar, de me emocionar... É muita luz, muito talento, muita simplicidade, um astral e uma simpatia fora do comum. Um sorriso lindo, que encanta, faz perder o rumo, o chão, as palavras.

Apaixonei? Pequeno Príncipe causando e tumultuando a minha (já conturbada) vidinha... Fudeu cara!



PS.: Meu outro príncipe, o primeiro, tá livre de mim... Mas só por enquanto. É difícil, quase impossível, alguém conseguir roubar o seu posto!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Elegia da Alma

São Paulo, 15/06/2011, TUCA. Lançamento do CD ‘Elegia da Alma’ de Rafael Cortez. Uma noite simplesmente inesquecível.

Foram exatos 34 dias de muita espera, expectativa e ansiedade. Muitas noites mal-dormidas, terríveis insônias, faltas de apetite intercaladas com uma fome insaciável, cabeça que não conseguia focar em nenhum assunto, crises de nervos, orações e mais orações, perda do meu avô materno, viagem-relâmpago para o Rio e uma gripe ferrada que me derrubou desde segunda-feira. Assim foi o meu último mês. Uma mistura explosiva de diversos sentimentos e acontecimentos. Uma verdadeira loucura. E a loucura toda terminou anteontem, da forma mais bonita possível.

Quando desci do táxi em frente ao TUCA, o coração parecia querer sair do peito. O nó na garganta era enorme. Rostos conhecidos começaram a surgir de todos os lados e a expectativa quase sufocava. A ficha só caiu quando você pisou no palco. Aí não deu mesmo para agüentar: as lágrimas vieram incessantes. Sim, você tinha conseguido. O meu Rafa tava lá, realizando um sonho antigo. E eu, sortuda, pude participar desse momento tão especial.

Acho que nunca o vi tão nervoso; a tensão era tanta que parecia palpável. Mas nada disso afetou ou atrapalhou sua brilhante apresentação. As músicas foram executadas com tanto amor, com tanta verdade, com tanto sentimento, que não tinha como não se emocionar e se deixar envolver. O nervosismo inicial deu lugar ao artista tranqüilo e apaixonado por seu violão – em determinados momentos ambos pareciam um só, tamanha sintonia. ‘Naquele Tempo’, ‘Encantada’ e “Elegia da Alma’ me fizeram chorar copiosamente – cada uma por um motivo em especial. A satisfação, o orgulho e a alegria que tomaram conta do meu pequeno coração depois do último acorde é algo que não tenho como dimensionar ou explicar. Ouso apenas afirmar que foi, sem dúvida, uma das emoções mais fortes que já senti na vida.

O abraço que ganhei de ti após a apresentação traduzia tanta coisa que não foi preciso dizer muita coisa. E o não dito daquele momento fica registrado aqui: você é o meu orgulho, Rafael. Um cara corajoso, que não se intimidou diante dos milhares de obstáculos durante esses 7 anos. Um cara que batalhou duro, que não se rendeu às exigências do mercado fonográfico e que bancou, do próprio bolso, o sonho de lançar seu filhote exatamente da maneira que tu queria. O resultado não poderia ser melhor: ‘Elegia da Alma’ é uma obra-prima. As fotos, o encarte, os textos, a apresentação, tudo é muito bem-feito e de extremo bom gosto – aproveito aqui para parabenizar a Verônica. Ela foi essencial na realização desse sonho e é de extrema importância na vida dele. 

É nego, mais uma vitória sua. Mais uma alegria minha. Parabéns, você merece. É uma honra enorme tê-lo como amigo/ídolo. 

É tanta coisa...




















PS.: É sempre difícil ser imparcial quando se trata de qualquer coisa relacionada a você. Mas especificamente neste caso mandei a imparcialidade para o espaço. É muita coisa...Você sabe.