quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quem avisa amigo é...

Não sei bem o que anda acontecendo comigo nas últimas semanas. Se num dia estou tomada de uma alegria sem motivo, no outro sou invadida por uma tristeza sem fim. Ando irritada, estressada, mal-humorada, sem paciência, sem vontade de fazer nada – algo como uma TPM que não vai embora ou coisa do tipo. Tenho meus momentos de distração, as bebedeiras com os amigos, infinitas horas com as minhas músicas e, no entanto, nada parece acalmar meu coração. Vivo num estado de permanente agonia e num nível de ansiedade capazes de tirar qualquer mortal do sério - isso fora as insistentes crises de insônia. Falta pouco para surtar de vez!

Não sei ao certo se isso indica alguma mudança próxima, se é só uma fase ou se o meu inferno astral chegou mais cedo esse ano. De todo jeito, só para prevenir, um aviso: mantenha distância.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Felicidade

Pela primeira vez, durante todos esses meses, acho que pude, de fato, conhecê-lo. Nada idealizável, de poucos amigos, simples, desconhecido muitas vezes e mais de papo do que de exposição. Tê-lo inteirinho só para mim, ainda que por algumas horas, foi muito valioso. Cada palavra trocada, cada risada dada, cada bobagem dita, cada conselho recebido, tudo foi de extrema importância. Ter a certeza de que o carinho, o respeito, a torcida e a preocupação são realmente recíprocos, para mim, não tem preço. Acima de tudo, obrigada pela sinceridade - ela assusta um pouco, mas, muitas vezes, me traz de volta à realidade. 


Cada vez mais me orgulho e me sinto privilegiada por tê-lo em minha vida. Obrigada por existir e por iluminar todos os meus dias. Tem gente que passa a vida inteira buscando o que já construímos até aqui - uma relação bacana de confiança e bem-querer mútuos. Uma mistura maluca de amor de amigo, irmão, pai, homem... Não tem jeito; você é e será, para sempre, o grande amor da minha vida. Entender isso e seguir em frente, como graças a Deus tenho conseguido, é a maior prova de que 'já superei'. O sentimento continua forte aqui dentro, mas já não me desespera nem sufoca mais - simplesmente parei de lutar contra o imutável e aceitei o que as circunstâncias me ofereceram. E como têm sido melhor dessa maneira!


A paixão chega e arrasa com tudo. Leva embora a razão, a noção, deixa tudo confuso. O amor não; ele acalma, acolhe, entende, perdoa, renuncia, faz com que você queira ser uma pessoa melhor - em todos os sentidos. Depois daquela paixão platônica e arrebatadora, o que restou foi um amor profundo, bonito, verdadeiro e despido de qualquer pretensão.  É assim que eu te amo: querendo ver você feliz, realizado, pleno - e não exigindo nada em troca.




PS.: Sim, estou em busca da minha redenção...