sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sem título

Sei que tenho andado meio ausente, mas a correria tem sido grande. Vez ou outra consigo tempo para escrever algo decente. Entre postar qualquer coisa só pra dizer que não abandonei o blog e postar algo legal, ainda que demore um pouco mais para isso, fico com a segunda opção.

Sem mais delongas...A vida continua a mesma de sempre, só que bem corrida e atrapalhada. O escritório me consome a maior parte do tempo. Se não estou trabalhando, estou com a cabeça em alguma coisa relacionada a ele. Gosto muito de trabalhar lá, mas às vezes é cansativo além da conta. Lá se vão quase 6 anos entre processos, pastas, prazos, advogados...Uma loucura.
A faculdade continua trancada, já que mamis ainda não arrumou um emprego e não tenho como bancar sozinha. Ficar em casa, ao invés de estudar (como fiz nos últimos 14 anos da minha vida) é bem difícil. Os estudos sempre foram muito importantes pra mim e ficar em casa me dá a sensação de vazio e de total inutilidade. Não é fácil, mas já pensei a respeito e creio que em janeiro próximo tudo esteja resolvido.

Ah, terminei a primeira fase do tratamento. Estou bem melhor que antes, mas terei que fazer mais 7 sessões de fisioterapia. Entrar numa academia foi uma das opções recomendadas pelo meu ortopedista hoje. Quase ri da cara dele! Eu, numa academia? Jamais! Prefiro fazer os exercícios de alongamento em casa ou então RPG. E não vejo a hora de estar 100% de novo. Haja força de vontade, disciplina e paciência!

O coração? Bem, esse tem me dado certo trabalho. Tenho lutado com todas as minhas forças para não entrar ‘numa fria’, mas, ao que parece, já estou ‘dentro dela’. Procuro (sem sucesso) nem pensar muito a respeito - porque parece que, quanto mais eu penso, menos sei o que fazer. O mais doido de tudo é que não sei dizer ao certo quando foi que começou; quando dei por mim já estava no olho do furacão. Para piorar, o coração manda fazer uma coisa e a razão outra, totalmente contrária. Ô meu Deus, porque tudo tem que ser tão complicado? Hãn?

Bia



PS.: Tava ouvindo 'Acaso' na voz de Pedro Mariano -- >

http://www.youtube.com/watch?v=m5DjeEL9reM&feature=related

domingo, 22 de agosto de 2010

Bienal - A epópeia!

Vou escrever rapidinho porque estou exausta e a minha cama é tudo o que quero agora!

A epopéia começou cedo; acordei às 08:20 (sendo que tinha ido dormir às 03:45 da manhã. Eu e minhas crises de insônia!). Toma café da manhã, se arruma, deixa a amiga em casa e, enfim, vamos para o Anhembi. Primeiro susto do dia: o lugar parecia um formigueiro (e eu mal sabia o que me aguardava lá dentro...). Pega a fila, compra o ingresso, toca a procurar o tal stand da Território Livre. Sem exagero, ficamos mais de 50 minutos tentando achar o tal lugar! Detalhe: o pavilhão tem mais de 60 mil m²! Depois de receber inúmeras informações erradas e desencontradas, decidi procurar o balcão de informações (por sinal o cara que me atendeu é muito do mal-educado, mas continuemos). Recebida a informação, seguimos até o lugar indicado. Chegando lá, a péssima notícia: as senhas estavam esgotadas! Pequeno momento de desespero. Falta de ar. Vontade de bater em alguém. No meio da bagunça encontrei a Rê (amiga que conheci no universo maluco da internet). No auge da nossa pequena loucura tentamos 'corromper' as pessoas na fila. Nada feito. O desespero foi dando lugar a uma pontada de tristeza, inconformismo, sei lá o que eu tava sentindo naquela hora. Acontece que a bicha que vos escreve tem uma sorte danada. No fim deu tudo certo; conseguimos entrar e assistir o debate com Guilherme Fiuza, Guta Stresser, Paulo Caruso e Rafael Cortez. O tema era: 'Fazer humor é coisa séria'. Papo de altíssimo nível; os caras mandaram muito bem. Tirando o tumulto, a gritaria e a falta de respeito de umas pessoas totalmente sem noção, deu para absorver muita coisa legal. Ponto para a organização do evento por promover algo verdadeiramente interessante e de grande relevância para quem pôde comparecer.

Rafa, Guilherme Fiuza e Guta Stresser









Depois do debate o Rafa iria autografar o último audiolivro da série que ele fez para a Livro Falante, 'Quincas Borba', de Machado de Assis. Segundo susto do dia: a multidão que se aglomerou em frente ao lugar era de dar medo. Sério. Era grito, choro, empurra-empurra, uma histeria coletiva de tirar a paciência de qualquer mortal...Tava difícil de agüentar, mas resisti bravamente. Enfim, chegou minha vez. Fui lá, ganhei um abraço, um beijo, conversei rapidinho, ele autografou meu audiolivro, ficou batendo papo com a minha mãe, aquela coisa de agradecer de ambas as partes, aquele nervoso básico e típico de todas as vezes, pose pra foto, olha pra cara de bravo do Ítalo e fala que já tá saindo, outro abraço, o último beijo. Sempre a mesma educação, o mesmo carinho e a mesma simplicidade.
Não posso deixar de agradecer ao Ítalo pela paciência e atenção de sempre e ao Felipe, o produtor mais maluco que eu conheço (rs), pelas risadas e momentos de descontração. Obrigado meninos!


Felipe, o dançarino de tango! rs...











Dor nos pés, cabeça explodindo de tanta dor, cansaço, fome. Problema? Imagina! Nada disso tem a mínima importância quando a coisa vale a pena!


Rafa e eu - Golfinho disputado esse!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vivendo e aprendendo...

Sabe quando você tem necessidade de escrever, desabafar, mas não sabe nem como começar? Tô desse jeito ultimamente; a cabeça fervilhando 24 horas por dia e nada de eu conseguir 'botar para fora'. Entretanto, como boa capricorniana que sou, não desisto fácil. Vou tentar escrever, ainda que o post fique uma porcaria.

Semana passada, durante uma festa, descobri uma coisa que me deixou profundamente magoada. Eu tenho a péssima mania de acreditar no melhor das pessoas e, na maioria das vezes, acabo quebrando (e feio) a cara. Dessa vez não foi diferente. O pior é que a pessoa fez a merda, não assume e ainda paga o maior mico por isso. O que fica, daquilo tudo de bom que eu sentia, é apenas minha pena e indiferença. Sinto muito se você não tem talento suficiente, se te incomodo por admirar e não ter vergonha de dizer e o principal, por não ter acreditado que poderia ter dado certo. Porque não daria certo, nunca. O tempo, sempre ele, mostra realmente quem é quem. E, hoje, me dá a certeza de ter feito a melhor escolha que poderia ter feito.


O lado bom é que depois dessa decepção coisas boas vieram. Pessoas que eu jamais imaginaria se mostraram as mais queridas e importantes possíveis. Algumas delas tornaram-se extremamente especiais, inclusive. O resto é história. A vida é um eterno aprendizado, já dizia minha mãe. Eu, como simples mortal que sou, tenho muito o que aprender. O importante é tentar, ainda que as circunstâncias não sejam sempre as mais favoráveis e que haja muita gente torcendo contra. Lá na frente, quando tudo tiver dado certo, olharei para trás e terei a certeza de que valeu a pena cada tombo, cada lágrima e cada decepção. Assim é a vida. Um eterno aprendizado.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tô de volta!

É, tô viva povo. Diria que quase inteira. 'Quase' porque a besta aqui conseguiu uma façanha: desalinhar a coluna vertebral. Não, você não leu errado: a Bia aqui conseguiu mesmo fazer isso! Estava com umas dores horríveis no pulso e no ombro direito há mais de dois meses, mas ficava enrolando, enrolando e não ia ao médico ver o que era. Puro medo. Bobagem a minha, mas tenho verdadeiro horror à hospital, médico, agulhas...

Enfim, enrolei até onde deu. Terça-feira passada a dor se tornou insuportável e tive uma crise horrorosa; mal conseguia me mexer. Tive que largar mão de frescura e marcar uma consulta. Fui ao ortopedista na sexta de tarde - com a maior cara de sono, pois nem tinha me recuperado da ressaca da noite anterior, mas continuemos. Cara, tomei a maior bronca do médico! Disse que era burrice minha ter esperado tanto tempo para ver o que estava acontecendo, que isso era coisa de criança, que eu era muito nova para estar desse jeito e etc, etc, etc.

Diagnóstico: coluna desalinhada (e eu pensando que era burcite ou coisa do tipo. Nada a ver!). Caso sério e para ser levado à sério, segundo ele. Prováveis causas: stress, tensão, correria do dia-a-dia, ansiedade, má postura, falta de exercício físico...Tratamento: uma pilha de antiinflamatórios, uso de colar cervical por 48 horas, repouso absoluto e fisioterapia. O pior ainda está por vir: 8 sessões de fisioterapia me esperam. Ninguém merece, mas é bem-feito pra mim. Da próxima vez não esperarei tanto tempo pra ir ao médico. Não vale a pena, já que se eu tivesse ido assim que comecei a me sentir mal não teria que passar por tudo isso agora. Fica a dica crianças! E torçam pela melhora da tia aqui, por favor! ; )

É, tem que levar na boa! rs

domingo, 8 de agosto de 2010

Até onde vai a falta de noção das pessoas?

Tinha decidido nem comentar nada para não dar moral pra esse tipinho de gente, mas a coisa realmente me tirou do sério e passou dos limites. Há uns dias meu twitter e formspring 'foram invadidos' por um bando de criaturas desocupadas (menininhas mal amadas e caras sem o menor talento, acredito eu), que só querem causar sem se importar o que isso custe. 

Uma dessas criaturas, Carolina Oliveira, afirmou para quem quisesse (ou não) saber que eu namorada de um cara que muita gente conhece. Sim, ele realmente namora, mas não sou eu essa pessoa. Além de expôr ele e a namorada dele, ainda expôs a minha vida. O pior é que eu nunca - e muito menos ele - afirmamos qualquer coisa que desse margem a esse tipo de conclusão absurda e precipitada (aliás, queria saber de onde ela tirou essa idéia maluca. Em questão de imaginação e fantasia esse povo vai longe). Ainda tive que sair desmentindo essa história para os que vieram me perguntar. Foda.



Juro que gostaria de saber o que leva alguém a te xingar de tudo quanto é nome (e quando digo que é tudo, é tudo mesmo; de vagabunda pra baixo) e a afirmar coisas a teu respeito sem ao menos saber se determinado fato é verdadeiro ou não. O que elas ganham com isso? Fama? Amiguinhos? Seguidores? Enfim, não sei o que elas ganham, mas se esquecem de uma coisinha bem simples: difamar (imputar fato ofensivo à reputação de outrem - art. 139 do CPC) ou injuriar (ofender a dignidade ou o decoro de alguém - art. 140 do CPC) é CRIME. E, como todo crime, é passível de pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa no caso da difamação e detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses ou multa no caso de injúria.
O mais legal de tudo é que essas pessoas são 'super corajosas'. Ué, não é tão destemido/a na hora de xingar, mal falar, afirmar absurdos? Então porque fazer isso anonimamente? Mostra a cara, pô! Assim fica muito fácil, oras...
Não fico falando da minha vida pessoal por aí e não admito que façam isso por mim. O que eu faço ou deixo de fazer só diz respeito a mim. Não devo e nem darei satisfação a ninguém. Não tem mais o que fazer? Aí vai um conselho (de amiga): que tal levar teu cachorro para passear, passar umas roupinhas, fazer um trabalho social? Assim sobra menos tempo de cuidar da vida alheia, porra!

Ah, só um recadinho às criaturas que fazem perguntas sem noção e afirmações baixas e sem sentido por aí: se eu fico com fulano, se sou amiga de sicrano ou se vou pra cama com ele, isso, decididamente, não lhe diz respeito. Certo? Estou pensando até um lançar uma campanha: 'Campanha pela vida. Cada um cuida da sua'.
Quer continuar a falar mal? Fale. Quem me conhece sabe bem como eu sou; com isso não tenho que me preocupar. Mas a hora que eu me encher de vez e for atrás dos engraçadinhos não digam que não tenho 'senso de humor'. Tudo na vida tem um limite. E a minha paciência, que nunca foi das maiores, foi para o espaço com essa palhaçada. 



domingo, 1 de agosto de 2010

Conforme o prometido...

É muito difícil escrever para ele sem me repetir. Cada vez mais difícil. A cada novo encontro ele só me dá mais e mais motivos para admirá-lo. Foi assim desde a primeira vez, em julho do ano passado. Foi assim hoje, no teatro depois de sua (brilhante) apresentação.

Digo sempre que sou uma mulher de muita sorte; não houve um único dia em que eu não me surpreendesse com tamanha educação, inteligência, atenção, carinho, bom humor, simpatia e a melhor de todas as coisas, a sua simplicidade. Não conheço pessoa mais simples e humilde que ele. É impressionante.

Poderia ficar horas e horas escrevendo a respeito do que ele é, do que ele representa para mim ou do quanto ele é especial na minha vida. Motivos, razões e fatos não me faltariam. Mas acredito que, a essa altura do campeonato, ele já saiba disso e é isso o que realmente importa.

Então, só para reforçar aquilo que ele (provavelmente) já sabe: sim, eu sou tua fã. Fã do cara que faz parte daquele programa famoso de TV, que é conhecido e admirado por milhares e milhares de pessoas, que lota teatros por onde se apresenta, que tumultua as baladas a que comparece e etc, etc, etc. Mas sou ainda mais fã do 'outro' cara. Do cara que te encontra numa livraria e conversa contigo como se fossem amigos de infância. Do cara que se emociona com uma simples lembrancinha e faz questão de te agradecer. Do cara que diz que você é muito especial e que a sua opinião é importante para ele (fiquei profundamente emocionada com essas palavras. Muito importante ouvir isso de ti). Esses dois 'caras' formam uma pessoa maravilhosa, da qual eu tenho um orgulho imenso e não tenho a mínima vergonha de dizer que sou fã.

Quanto ao que eu achei da apresentação de hoje (e razão pela qual escrevi esse post): sim, você é foda, com o perdão da palavra. Manda muito, muito bem. E não digo isso como uma pessoa que te admira, mas sim como uma pessoa que gosta realmente de ti e que diria a verdade, fosse ela qual fosse. E essa é a verdade. Ponha de uma vez na tua linda cabecinha: você é um cara extremamente talentoso. Ponto. Críticas - sejam elas boas ou ruins, construtivas ou totalmente sem noção - vaias, aplausos, emoção e admiração fazem parte 'do pacote'. Mas acredito que o saldo, ao final, têm sido bastante positivo, não? Ainda por cima realizei um sonho antigo: vê-lo tocar violão pessoalmente. Lindo, lindo, lindo.

Torço muito para que tu continue a pessoa fantástica e linda que você é. A graça do cara que a gente conhece e que muitos admiram está essencialmente na maneira de ser, agir e pensar que você tem. Sorte e sucesso sempre querido. A Bia aqui estará sempre na torcida. Você sabe disso. Te adoro.