terça-feira, 29 de março de 2011

Volta por cima

Sabe aquela sensação de alívio que você sente ao constatar que, mesmo depois de tanto sofrer e de tanto se machucar, conseguiu se libertar daquele sentimento que te sufocava? Pois bem. Depois de alguns meses de coração partido e de muitas lágrimas, pude ter essa sensação no último fim de semana. 


Vê-lo ainda me provoca certos arrepios na espinha e faz o coração dar aquela aceleradinha básica. Mas não dói mais. E nem dá aquela sensação de profundo vazio quando você vai dormir. Acho que depois que tu aprende a separar sentimento de atração física (e olha que deu um trabalho danado!), a coisa fica mais fácil. Hoje eu sei disso. Mas penei muito para superar essa situação toda - foram muitas noites mal-dormidas, muitos choros no travesseiro, muito medo de não conseguir esquecer. Entretanto, como diria minha querida mãe, nada como um dia após o outro. O tempo sempre ajuda a curar as feridas!


O lado bom de tudo isso? Comprovar que ele é realmente um Príncipe, com P maiúsculo. Um cara do bem, que se preocupou comigo desde o início - mesmo sem ter culpa de nada - , que me deu força para ir atrás da minha felicidade e que, mesmo hoje, depois de tudo superado, não 'me abandonou'  nem mudou o seu jeito em relação a mim. Descobri um cara bacana, um amigo querido - mesmo quando ele faz umas observações, perguntas e/ou elogios que me deixam sem a menor reação. Um cara meio doido, mulherengo, safadinho (!), mas de um coração e bondade enormes. E isso para mim não tem preço! 


Sei que mais cedo ou mais tarde você vai acabar lendo esse post. Então, para que não reste dúvida: eu estou bem. De verdade mesmo. Aprendi contigo que, por mais que queiramos algo, se não for para ser, não será. Temos mais é que gostar de quem gosta da gente! Tenha a certeza de que torço muito para que encontre alguém que te faça feliz, da maneira que você merece. Uma hora a sortuda aparece, pode escrever!




PS.: Fique tranquilo: você continuará sendo o princípe mais gato, sexy e gostoso do mundo para mim, tá? Afinal, eu tenho um puta mal gosto! haha... 


Te amo.

domingo, 20 de março de 2011

Desabafo

O mundo tem me cansado muito ultimamente. É tanta violência, tanto preconceito babaca, tanta intolerância, falso moralismo, hipocrisia, falta de respeito... Tanta gente sem nada na cabeça, sem nenhum ideal para acreditar e defender... Está difícil, muito difícil.

Você sai para trabalhar ou estudar e não sabe se vai voltar vivo para casa. Não existe mais lugar seguro; shopping, restaurante, banco, escola, loja, supermercado, qualquer lugar - seja na Zona Sul ou na Zona Leste – oferece riscos. Não há mais exceção. Bom, se nem em casa estamos a salvo, imaginem na rua...

Além desse tipo de violência (a armada), outro tipo dela também vem crescendo e se espalhando de uma maneira absurda e perigosa: aquela violência vinda através da intolerância, do preconceito, da discriminação (seja ela racial, sexual, religiosa e/ou social). Hoje nego mata por qualquer briguinha ou por mero desentendimento.  Você me fechou no trânsito? Bala! Me olhou torto na rua? Bala! Gosta de uma banda X ou torce para o time rival? Bala! É homossexual? Bala! Cara, aonde é que nós vamos parar? Isso tudo vale realmente a pena? Será que não é mais permitido cada um ter suas preferências e ser feliz e, acima de tudo, respeitado por isso?

A tão sonhada ‘liberdade’ é algo cada dia mais distante e tem seu preço para ser alcançada. Estamos cada vez mais enterrados em nossas ‘bolhas particulares’.  Se não nos trancamos em casa com medo de sermos seqüestrados ou assaltados - e assim corremos o risco disso de fato acontecer- também não temos coragem de sair por aí com a camisa do nosso time do coração ou temos vergonha de assumir que gostamos sim daquela banda que todos acham ruim. E o medo de sofrer algum tipo de represália? Meu Deus, isso lá é vida para alguém?

Sabe o que falta no mundo? Amor. Tolerância. Respeito. No dia em que o ser humano for capaz de amar, tolerar e respeitar, o mundo será bem diferente. Espero que o mundo se dê conta disso antes que seja tarde demais...