Ele é exatamente aquele meu 'tipo ideal'. Moreno, inteligente, educadíssimo, responsável, bonito, de família, boa cabeça, bom papo. Nos conhecemos no Carnaval de 2009 e a afinidade foi recíproca logo de cara. Por conta da correria, quase nunca nos víamos, mas conversávamos quase todos os dias (santo MSN!). Em pouco tempo criamos uma amizade bacana – até então nunca tinha olhado para ele com outros olhos; era só amizade mesmo. Acho que, pessoalmente, nos vimos mais duas ou três vezes. A vida, doida como sempre, nos afastou por diversos motivos - correrias, desencontros de horários, etc. Mas, apesar da saudade e da distância, ele permaneceu na minha cabeça...
E ela, a vida – imprevisível e surpreendente como ela só – me deu uma alegria inesperada. Reencontrei-o numa balada, há alguns dias atrás. Para minha surpresa, fiquei mais feliz do que seria ‘razoável’ ficar com esse reencontro. Sabe quando o coração dá aquela balançada? Então... No fim nem nos falamos muito; eu comemorava o aniversário da minha irmã; ele o aniversário de um amigo. O engraçado disso tudo é que eu raramente saio de balada (a Kitsch nem conta mais; faz meses que não apareço por lá) e, que eu saiba, ele também não é nenhum baladeiro de plantão. No entanto, fomos nos reencontrar justamente numa balada. Vai entender!
Agora cá estou eu, pensativa como sempre. Namorando ele não está – claro que já dei aquela checada básica. Se bem que isso não quer dizer nada também. O pior é que não sei o que vai pela cabeça dele (e isso, por si só, já é problema dos grandes). Juro que não estava a fim de me apaixonar, de namorar, me envolver, nada disso. Tava tão bem, puta merda. E agora isso. Faço o quê dessa minha vidinha emocional tão conturbadinha, me diz?