sábado, 23 de novembro de 2013

Ele...

A vida é mesmo muito louca, não?

Estou há mais de 39 horas sem dormir. Sinto-me exausta, esgotada, sem forças pra nada - e o bendito sono não vem de jeito nenhum! Mas sabe quando a gente se sente completa como poucas vezes na vida? Pois é... Estou me sentindo assim hoje - e, caramba!, como é bom sentir essa plenitude!

É engraçado como as coisas acontecem no exato momento que têm que acontecer e como isso toma uma importância tão grande na nossa vida. Ainda estou "processando as coisas". É meio estranho, diferente, sei lá... Creio que por ter sido de forma tão natural é que resta claro o quanto é verdadeiro. Sem cobranças, sem forçar a barra, sem imposições, sem "viagens". Aconteceu (e vem acontecendo) porque houve (e há) reciprocidade de vontade por ambas as partes. Simples assim.

Tive certeza absoluta de que ele mudaria a minha vida antes mesmo da gente falar "oi, tudo bem?" na primeira vez que nos vimos. Foi algo surreal, sensorial, intuitivo; coisa de louco, mesmo. É estranho parar pra pensar e se dar conta que de lá pra cá já se passou um ano e oito meses - a impressão que tenho é que o conheço há anos; de outras vidas. A coisa toda rola com uma naturalidade tão incrível... E, mesmo com uma relação de pouco convívio (ainda que repleta de afeto), a verdade é que ele já se apropriou de um pedaço da minha vida que não tem mais volta, não tem como ignorar; é parte fundamental de quem sou hoje e ponto final.

O que mais me impressiona é o poder de me fazer bem que ele possui. Pode ser por trinta segundos, uma hora ou uma noite inteira; pode ser na correria, nas longas conversas regadas a cerveja ou num simples abraço; o fato é que saio outra pessoa depois de encontrá-lo. Que estranho poder é esse, meu Deus?

A maneira como ele me afeta ainda é um mistério que eu, por medo ou outro sentimento equivalente, não tenho coragem de desvendar - talvez por receio de "quebrar a magia" ou pelo simples medo de criar uma fantasia delirante. O fato é que meu coração transborda alegria e serenidade a cada novo encontro e o meu carinho, preocupação, torcida e gratidão só aumentam. É tanta coisa, tanto sentimento, nossa...

E, afinal, como explicar o inexplicável?

domingo, 4 de agosto de 2013

Fabiana Cozza



Foto: Celina Germer


Ontem tive uma das experiências mais bonitas e emocionantes da minha vida: ir a um show de Fabiana Cozza. Já tinha ouvido uma ou outra coisa dela, mas nunca me aprofundei nem procurei saber mais a respeito. E como me arrependo disso: a mulher é uma diva!

O show de ontem foi gravado para se tornar um DVD em homenagem aos 70 anos de nascimento de Clara Nunes. A apresentação encantou e emocionou do início ao fim: até eu, que pouco sei sobre Clara, me senti transportada para um outro tempo. Fabiana toma conta do palco com maestria e propriedade de poucos; envolve e cativa a platéia com bom humor e carisma impressionantes. Isso, fora a performance vocal impecável e um trabalho corporal majestoso.

Entre tantos acertos, luz, cenografia e banda também merecem destaque. Tudo parecia extremamente afinado, coeso, alinhado. A plateia cantou junto desde a primeira canção; poucas vezes na vida vi um público tão caloroso e envolvido. Foi impossível não se render; Fabiana conseguiu me arrancar umas lágrimas - a própria cantora se emocionou várias vezes. Num espetáculo tão lindo de se ver e ouvir, não consegui encontrar um 'senão'. Não por acaso, ela foi aplaudida efusiva e recorrentemente ao longo do show.

A única coisa que me chateou foi não ter conseguido dar-lhe os parabéns pela noite mágica. Por conta de uma recente bronquite, a cantora achou melhor se preservar e não atender o público. Gostaria muito de dizer a ela o quanto o show foi maravilhoso - de longe um dos melhores da minha vida! - e que, sim, acabara de conquistar mais uma admiradora...



PS.: Muito obrigada pelo presente, Rafa. Foi, sem dúvidas, uma daquelas noites para se lembrar com carinho pra sempre.

domingo, 2 de junho de 2013

A hora é agora!

"Tanto pra dizer, que o pensamento me calou a voz..."

São tantas as coisas, tantos os acontecimentos, tantas as mudanças, tantas as vontades... Há também um certo medo, um temor pelo desconhecido, mas há muita vontade, muita coragem e uma certeza (quase absoluta) de que esse é o caminho, de que é a coisa certa a se fazer.

Então vamos lá: arregaçar as mangas, sair do comodismo, engolir o medo, bater no peito, erguer a cabeça, lutar por aquilo que se acredita. A hora é agora!