sábado, 1 de outubro de 2011

Dan Torres, meu príncipe inglês!

Foram sete anos de espera, ingressos comprados com quase três meses de antecedência e uma ansiedade que me consumia de forma inacreditável. E ontem, finalmente, o sonho se realizou: Dan Torres fez seu primeiro show solo aqui em São Paulo.

Lembro-me bem quando o ouvi pela primeira vez: era 2004, eu tinha 15 anos, ele participava do Fama 3 e a música era ‘Condição’ do Lulu Santos. Foi paixão à primeira ouvida – ainda mais porque nessa época ele ainda tinha um sotaque fortíssimo, o que, por si só, dava um charme todo especial à interpretação da música. Daí em diante virei fã dessa pessoa fantástica que ele é – e quem o conhece pessoalmente sabe do que estou falando. É tanta simplicidade e simpatia que quase não dá para acreditar. Isso fora a atenção, o carinho e a preocupação com seu público.

A música tem um papel fundamental na minha vida desde que me entendo por gente. Gosto de muita coisa, ouço diversos estilos musicais, conheço e até sou colega de alguns músicos e cantores, mas com o Dan é diferente. Poucas pessoas me emocionam tanto - musicalmente falando - como ele (e nessa lista incluo Maria e Rafael). Não é um sentimento que dê para explicar ou dimensionar; simplesmente sinto e isso me faz um bem enorme. Viver de música nesse país em que qualquer porcaria é classificada como ‘música’ é uma verdadeira arte. Não se render às exigências do mercado fonográfico, batalhar oportunidades, acreditar, não desistir mesmo com tantos e inúmeros obstáculos não é para qualquer um. Por tudo isso, por acreditar e tornar o sonho realidade é que ele tem todo o meu carinho e a minha admiração.

O show de ontem teve um significado muito especial para mim. Primeiro show solo dele aqui em Sampa (e numa casa conceituada como o Café Paon), lançamento do CD novo, fim de saudades de mais de um ano. E que show, meu Deus! Banda afinadíssima, músicas tocadas e interpretadas perfeitamente, set list irrepreensível. E aproveitando, peço licença aqui para duas pequenas observações. Primeira: as músicas novas foram lindas, mas o que foi ‘Billie Jean’, me diz? Perfeito! Fora as interpretações primorosas de Paul McCartney, Robbie Willians e Eric Clapton. Segunda observação: a estrela da noite era o Dan, mas Guilherme se superou nos solos de guitarra. O cara tava inspirado demais! (Tá, confesso que tenho lá minha 'quedinha' por ele, mas o cara arrasou mesmo! Haha).

Claro que a parte tiete falou alto e tive que ir ao camarim... Tremia tanto que pensei que fosse cair dura - um mico só! Mal consegui tirar uma foto – foram inúmeras tentativas, mas no final deu tudo certo. Os meninos da banda, além de músicos excelentes, são todos muito simpáticos e de um astral incrível. E para mim é assim: não é só o cantor e tal. A banda e seus integrantes fazem toda a diferença. Por isso faço questão, sempre, de cumprimentar cada um deles. Afinal, é um trabalho de equipe. Mesmo ficando só cinco minutos com eles, valeu a pena. Momentos assim não têm preço. 



Fim das contas: noite mágica com música de primeira. Ainda matei as saudades da minha gê querida e tive o imenso prazer de conhecer a Nilza e a Joana, duas fofas. Agradeço a Deus por noites como essa!

E que novembro chegue logo trazendo meu inglês e sua turma para as terras paulistanas de novo!


Dan, meu príncipe!

Gui, Junior e Giovanni - banda incrível!

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