domingo, 28 de fevereiro de 2010

Momentos...

- Sem mágoas -
Dan Torres

'Não é fácil esquecer e nem sei se eu quero
Mas é difícil te lembrar
É no dia a dia e assim eu espero
Com o tempo vai passar

Sem mágoas, nem tristeza
Sem motivos pra chorar
As lembranças e foram tantas
Não tem como apagar

Essa história de amor
Pra sempre lá no tempo
Vestígios que ficaram em mim
Momentos de uma vida
Nem sempre são eternos
Mas tão lindos mesmo assim...'

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Um dia daqueles!

Estou num dia daqueles em que dá vontade de ir pra cama mais cedo só pra ele terminar logo!

Sabe aquele 'bendito' dia que dá tudo errado, desde o momento que você põe o pé pra fora da cama?! Pois bem, hoje é um dia desses! Cara, juro que se pudesse tinha matado um! Haja paciência (coisa que eu decididamente NÃO tenho). É por isso que eu sempre peço paciência à Papai do Céu; se eu pedisse força já tinha quebrado os dentes de meio mundo!

A coisa toda já começou de manhã, antes de sair para trabalhar; acordei hiper mal-humorada por não ter dormido quase nada - culpa desse calor FDP que está fazendo na Terra da Garoa (que está mais pra Terra do Dilúvio, mas continuemos...).No caminho para o escritório quase fui atropelada por um 'gracinha' que vinha pela contramão. Já estava bem nervosa e detalhe, não era nem 9:00 da manhã! Depois de xingar o 'fofo' de tudo quanto foi nome até a quinta geração - e claro, bem baixinho pra ele não ouvir; tá certo que eu já estava brava, mas ainda possuo amor à vida - cheguei à conclusão de que o dia não podia piorar. Mas como a gente se engana nesta vida!

A palhaçada continuou quando eu liguei meu computador; o programinha jurídico que eu trabalho não funcionava de jeito nenhum. Fechei, abri de novo, reiniciei a droga do computador e nada .Fui para o banheiro (nada melhor quando eu estou nervosa), sentei no vaso, contei até 120 e voltei para a sala. Tentei pela enésima vez abrir o programinha. Para a minha surpresa não foi que ele abriu?! Bom, tava achando que agora ia...Aham...

Quando as coisas pareciam que finalmente iam entrar nos eixos, veio um ser (não vou citar nomes...vai que alguém do meu trabalho lê isso daqui e me processa por 'uso indevido de nome', né?! Melhor prevenir...rs) dizer que EU tinha cadastrado um prazo errado. Já estava até as tampas; respirei fundo e fui ver o que tinha acontecido (e minha mesa bombando de coisa pra eu resolver). Depois de uns 15 minutos, chegamos a conclusão de que a culpa não era minha (pelo menos isso!).
O resto da tarde até que foi tranqüilo, em comparação com o resto do dia. Bati boca com mais dois seres iluminados, ri demais com a minha chefinha (que além de big boss é a minha tia querida) e fiquei puta da vida com uma coisinha que ouvi na hora do almoço. Fora isso, deu para terminar o dia inteira! É, se bem que o dia não terminou ainda...

Agora já estou mais calma. Não dá para piorar – não do jeito que as coisas estão. Mas acho que vou tomar um banho de sal grosso essa noite; talvez melhore...E, só para garantir, vou comprar uma pimenteira e colocar na minha mesa de trabalho. Estou começando a achar que isso tudo é uruca de gente invejosa. Sai pra lá olho gordo!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Gostar de alguém

Porque se apaixonar é tão difícil? Será que é assim com todo mundo? Aceitar e encarar que se gosta de alguém, pra mim, sempre foi algo muitíssimo complicado. Sempre fui muito reservada nesse aspecto; talvez por medo de sofrer e quebrar a cara ou mesmo por não ser correspondida.

Minhas amigas na época do colégio não viam a hora de 'ficar' com os meninos pra sair contando pra galera toda. 'E você Bia, não gosta de ninguém não?' era a pergunta que eu mais temia escutar...Nunca sabia o que dizer e sempre dava um jeito de não responder diretamente a indagação. Morria de vergonha só de me imaginar ficando com alguém e a galera toda em volta olhando!
Dei meu primeiro beijo aos 15 anos (isso mesmo, aos 15!) debaixo de uma árvore enorme que tinha no colégio que eu estudava. O menino era um amor e lembro dele com enorme carinho até hoje. A gente perdeu contato, mas ele me marcou bastante; não por ser o primeiro, mas por ter sido tão carinhoso comigo naquele momento tão 'mágico'.
De lá pra cá pouca coisa mudou: fiquei com mais alguns meninos (alguns que me arrependo, outros que foram especiais ao seu modo), namorei, conheci outras pessoas, mas acho que nunca me apaixonei verdadeiramente...Claro, quando gostava de alguém achava que era o amor da minha vida, mas depois de duas semanas descobria que não era bem assim. Eu queria mais.

Minha vida estava tranqüila até que ele apareceu. Assim, de repente, devagarinho, sem que eu me desse conta...Se tornou alguém especial em pouquíssimo tempo e deu um sentido diferente à minha vida. Há tão pouco era apenas um amigo querido e assim, de uma forma maluca, tornou-se aquela pessoa por quem eu me apaixonei...Como pode?
No começo não aceitava; como eu podia estar apaixonada por ele?! Ficamos um tempinho sem nos ver, mas quando o encontrei foi que a ficha caiu: eu estava mesmo gostando dele! E numa noite, durante uma conversa normal de amigos - quando eu e ele menos esperávamos - acabei contando o que sentia. Mesmo morrendo de vergonha, fiquei com o coração mais leve; tá certo que não preguei o olho a noite toda, mas pelo menos agora ele sabia!

As semanas que se seguiram foram uma mistura explosiva de sentimentos: alívio, apreensão, calmaria, choros, noites inteiras acordadas...Contar à ele foi um risco que assumi e que agora tenho que agüentar. Não é fácil (nem um pouquinho!), mas não me arrependo. Ele sabe o quanto é especial e o tanto que torço pela sua felicidade. É uma pessoa de bem, pra cima, super talentoso. Acima de tudo e antes de mais nada somos amigos e torcemos muito um pelo outro. O que será daqui pra frente eu não sei. O que sei é que nada é à toa e, se por algum motivo ele entrou na minha vida , era porque tinha que ser. Te adoro criatura. (você sabe disso!)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval

Tem muita gente por aí que acha que eu não sou normal só porque não curto Carnaval. E não curto mesmo! Podem me chamar de chata, de velha, de sem graça, anti-social...Continuarei a não gostar!

Respeito, e muito, aqueles que crescem num barracão de escola de samba, que trabalham e fazem de tudo pra ver a sua escola querida na avenida. Acho isso muito legal; na minha opinião quem faz a escola é o povo da própria comunidade, que está lá dando duro o ano todo e não as 'celebridades' que comparecem duas ou três vezes na quadra para o ensaio e dizem que 'é a escola amada do coração'.Pára de história, né?! Têm também os blocos de rua, tão tradicionais, que voltaram com força total no Rio e nos outros estados...Famílias inteiras se divertindo numa boa; sem confusão, sem brigas...

O que eu não suporto é a baixaria que rola nesse período – não que baixaria não role o tempo todo, mas se intensifica muito mais nessa época (algazarra + bebida + balbúrdia + todo mundo fácil). A galera não sabe se divertir sem abusar; tem que tomar todas até cair, ficar com várias / vários numa noite só, levar pra cama (quando não acontece na rua mesmo) uma quantidade maior ainda, pegar o carro mesmo não estando em mínimas condições para tal...Pra que tudo isso? Será que não dá para se divertir sem exagerar?

Eu não sou santa e muito menos hipócrita; todo mundo exagera uma vez ou outra (eu mesmo me excedi neste feriado – meus amigos que o digam!); o que não dá é pra todo mundo, sempre, passar dos limites...O que teria de mulher grávida, gente doente (conseqüência de sexo sem camisinha), pessoas inocentes que perderiam a vida em acidentes...Enfim, o que eu penso é que dá pra curtir muito sem exagerar na medida...Afinal, Carnaval é ou não é, acima de tudo, uma festa feita para a gente se divertir?!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A importância da música na minha vida

Ouvir música é uma das coisas que mais amo na vida; não consigo ficar um dia sem! Pra mim nada melhor do que passar uma tarde inteira colocando meus cds do Michael Bublé ou do Jamie Cullum - sou completamente viciada nesses dois. Gosto de muita coisa; de MBP a jazz, passando pelo pop e pagode. Dos cantores nacionais adoro Pedro Mariano, Jorge Vercillo, Djavan, Ana Carolina, Maria Rita, Jay Vaquer, Cazuza, Nara, Tom Jobim, Seu Jorge, Tiago Iorc, Dan Torres, Roupa Nova, fora as bandas como o Jota Quest, Inimigos da HP e Jeito Moleque. Dos internacionais, curto Michael Bublé (amor à primeira ouvida), Jamie Cullum (meu inglês maluquinho!), Tony Bennett, Diana Krall (a mulher arrasa naquele piano!), Michael Jackson (pra mim um dos maiores gênios da música e merecedor do título de 'King of Pop'), Phill Collins, Sade...

Acho que herdei esse vício da minha mãe; desde que me entendo por gente o pessoal aqui em casa escuta música, todos os dias. E não importa o estilo, o cantor, a hora...O som tá sempre ligado! O mais legal é que, numa casa onde vivem seis pessoas, as preferências são as mais variadas possíveis! Toca de tudo, o tempo todo!

O bom da música é que ela cabe em qualquer momento; se você está feliz, se está triste, se está apaixonado, se acabou de levar um fora, se quer só relaxar...Juro que, se eu tivesse talento, seria cantora! Adoro cantar – e isso não implica, necessariamente, que eu SAIBA cantar! Haha...
Aproveito para tornar pública a minha admiração à todos aqueles que têm a música como profissão e ganham a vida ralando muito! Com tanta pirataria e a possibilidade de baixar tudo pela internet, nego tem que rebolar para não morrer de fome! Cantores, músicos, produtores, autores, arranjadores...Meus parabéns a todos! Continuem na batalha porque o futuro da música está (e estará sempre) nas mãos de vocês!


PS.: Para quem ainda tinha dúvida, sim, estava escutando música enquanto escrevia! Aí vai a letra do que estava ouvindo (música da Julia Roberts no filme O casamento do meu melhor amigo, que é o meu preferido):

The way you look tonight – By Michael Bublé

“Some day, when I´m awfully low
When the world is cold
I will feel a glow just thinking of you
And the way you look tonight

You´re lovely, with your smile so warm
And your cheeks so soft
There is nothing for me but to love you
Just the way you look tonight

With each word your tenderness grows
Tearing my fears apart
And that laugh that wrinkles your nose
It touches my foolish heart

Lovely, never ever change
Keep that breathless charm
Won´t you please arrange it?
´Cause I love you
Just the way you look tonight

With each word your tenderness grows
Tearing my fears apart
And that laugh that wrinkles your nose
It touches my foolish heart

Lovely, don´t you ever change
Keep that breathless charm
Won´t you please arrange it?
´Cause I love you
Just the way you look tonight"

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A educação - ou a falta dela!

Uma atitude (aparentemente) boba me deixou pensativa hoje à tarde. Estava eu, toda feliz, vindo embora pra casa - depois de um dia inteiro de trabalho estressante - e aguardava calmamente o elevador chegar. Me distraí pegando o celular na bolsa e não vi quando ele parou no meu andar. A doce criatura que trabalha no MESMO escritório que eu e também aguardava o elevador, simplesmente entrou, apertou o andar em que desceria e foi embora. Caceta, custava me chamar ou segurar a porta para que eu também pudesse entrar?! Isso porque a pessoa trabalha comigo pelo menos 8 horas por dia, 5 vezes por semana! Imagina se nem me conhecesse!

Se tem uma coisa que me tira realmente do sério (entre outras, claro) é falta de educação. Não dar 'bom dia', 'boa tarde', 'boa noite', não dizer 'obrigado' e nem pedir 'por favor' é o fim. Não segurar a porta do elevador, não ajudar um senhor com as compras... Será que os pais dessas pessoas não os ensinaram a usar as 'palavras mágicas' para convivermos todos bem? Isso é tão básico que chega a ser RIDÍCULO!
Estamos tão preocupados com nossos problemas e fechados no nosso mundinho que não percebemos o quanto o uso dessas palavras e desses pequenos gestos está se extinguindo...Quando alguém faz algum tipo de gentileza a gente até estranha! Pensa que é pegadinha ou que a pessoa não bate muito bem das idéias!

Eu sei, esperar mais de 30 minutos numa fila enorme e justo na sua vez aparecer um idoso ou uma mulher grávida não é a melhor coisa do mundo; concordo. Todos vivemos numa correria frenética e temos mil coisas pra resolver...Mas será que vai cair um braço ou uma perna se cedermos nosso lugar na fila para essas pessoas passarem? Eu também serei mãe e ficarei velha um dia e espero sinceramente que os outros me façam esse tipo de delicadeza. Sempre ouvi dizer que gentileza gera gentileza. Conheço gente que diz 'ah, minha educação depende da sua'.Se for assim, haja lombo para agüentar tanta patada e troca de ferradura! Nossa educação deve prevalecer sempre, independente dos outros...Olho por olho, o mundo acabará cego!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O caos no clima

O que acontece com o clima no nosso país? Desabamentos de terra em pleno Réveillon, enchentes e mais enchentes no Sul, um calor insuportável no Rio, chuvas incessantes em São Paulo...O caos está instalado!
Nunca me preocupei muito com esse lance de aquecimento global e consciência ecológica, mas com a chuva torrencial que caiu aqui em São Paulo na tarde de ontem (e me deixou mais de 10 horas seguidas sem luz), comecei a mudar de opinião. Sim, porque não é normal chover há mais de 45 dias consecutivos no mesmo lugar...Tem alguma coisa errada!

Os mais engajados, ou como diriam os engraçadinhos, os 'ecochatos', atribuem essa revolta da natureza ao descuido da maioria da população. Analisando friamente a situação, vejo que há certa razão no que eles dizem. Se prestarmos atenção no nosso dia-a-dia, veremos que não nos preocupamos em separar o lixo comum do lixo reciclável, em não jogar papel de bala, bituca de cigarro, garrafinha de água e toda a sorte de objetos no chão ou pelo janela do carro, em diminuir o tempo no banho...

O pior é que tem gente que acha normal jogar lixo no chão ou em vias públicas. Fico maluca com isso! Será que esse mesmo cidadão faz isso em casa? Com certeza não, mas já que a limpeza da cidade é de 'responsabilidade' da prefeitura, então tudo certo; não tem problema nenhum jogar um papelzinho de bala na calçada. Se isso acontece lá fora, no exterior, a pessoa pode, desde pagar uma multa até ser preso por desrespeitar as normas do lugar...Porque então aqui nego faz isso e continua impune? Muito simples: porque aqui não há respeito ao bem comum. Não é preciso que haja uma lei que proíba as pessoas de destruírem ou dilapidarem o bem público; basta que haja educação e bom senso por parte de todos. Se a cidade permanecer limpa, não há necessidade de se gastar mais com a manutenção das ruas, praças, parques e avenidas e, conseqüentemente, sobra mais dinheiro para ser investido em outras áreas importantes como educação, saúde, moradia, transportes...Fora que as enchentes sempre trazem outras preocupações: disseminação de doenças, estragos por toda a cidade, mortes, prejuízos enormes para moradores, comerciantes, empresários...

Já pensou se todos nós jogássemos um papelzinho ou uma latinha nas ruas? Viveríamos todos em um enorme aterro sanitário! O mais engraçado, para não dizer ridículo, é que se o cidadão que polui a cidade tem sua casa alagada por conta das chuvas e perde tudo o que têm, ainda se acha no direito de colocar a culpa no governo! Não estou isentando o governo de responsabilidade – pois ela é de todos nós; da pessoa que joga lixo na rua até o político que não sabe administrar o dinheiro público e não investe naquilo que é realmente necessário. Não, mas é mais fácil jogar a culpa no outro do que olhar o próprio umbigo!

O mundo tem mais de 6 bilhões de pessoas. Se cada uma delas fizesse a sua parte (jogando o lixo no lixo, reciclando tudo aquilo que fosse possível, economizando energia elétrica e água - que é uma fonte não renovável e é cada vez mais cobiçada), a situação do planeta seria diferente. Eu não quero que meus filhos – e acredito que a maioria também não queira - vivam num mundo aonde haja racionamento de água, de energia, e até mesmo de comida ou o tempo e o clima sejam sempre instáveis, onde num dia faz um sol escaldante e no outro caia um dilúvio que arrase com tudo.

Não sei se tudo isso que está acontecendo é culpa da população, do governo, se é a vontade de Deus ou se é revolta da natureza. O que sei é que nunca é tarde para começar e não há mais tempo a perder. É hora de mudar os hábitos antes que seja praticamente impossível sobreviver no planeta Terra!

Pequena apresentação sobre a Bia!

Sempre gostei de escrever, desde que me entendo por gente. Aquele diário de papel, com cadeado e chavinha, foi meu companheiro por alguns bons anos. Acho que, além de servir como válvula de escape, o diário também é aquela melhor amiga, pra quem a gente conta tudo, sabe?
O melhor de tudo é passar uma tarde inteira lendo o que você escreveu quando tinha 13, 14 anos..Ô época boa que não volta mais!

Terça-feira escrevi, a pedido de um amigo que gosto muito, um texto para ele postar no blog dele. Não tinha nada pronto, mas o texto veio com uma facilidade absurda e, em menos de 15 minutos, estava pronto. Como o Rudy (esse meu amigo) mesmo disse, escrevi com o coração. E foi isso mesmo; tentei traduzir em palavras o que estava sentindo no momento. Peço licença a ele para postar o texto aqui:


Breve tratado do que é o amor

Alguém sabe explicar o porquê das minhas pernas tremerem tanto? Ou porquê parece que meu coração vai sair pela boca, de tanto bater acelerado? Ou ainda o porquê de eu perder noites e noites a fio pensando em como seria se ele soubesse de tudo isso que sinto aqui dentro?

Quem nunca se sentiu assim que atire a primeira pedra! Acho que o amor é o sentimento mais puro, verdadeiro, nobre e perturbador que existe. Num momento te faz a pessoa mais feliz do mundo, mas no minuto seguinte pode destroçar teu coração. Te leva do céu ao inferno em questão de segundos! Como pode?

Acredito não existir fórmula mágica quando se trata de amor. E, afinal, o que é o amor? Sim, porque ele aparece sob várias facetas...Aquele amigo querido, seu namorado / marido carinhoso, um irmão que você não vê há muito tempo mas sabe que ele estará incondicionalmente a seu lado, aquele abraço de mãe tão gostoso...Isso tudo pra mim é amor, ainda que de forma e intensidades diferentes.

E como, então, não sofrer e se desiludir por amor? Devo guardar o que sinto pra mim ou o melhor a fazer é dizer a ele que o amo? Isso, no fundo, é a gente mesmo que sabe...Tem uma hora que o coração simplesmente 'decide' o que fazer. Talvez não seja da melhor forma nem da maneira que imaginávamos, mas a verdade é que 'colocamos pra fora' esse turbilhão de sentimentos e ficamos livres daquilo que – independente de nosso querer - oprimia nossos corações.

Saber se seremos felizes só o tempo poderá nos responder. Mas não se esqueça de que somos inteiramente responsáveis pelos nossos atos e de que se não quebrarmos a cara às vezes não teremos a real noção do que é amar. Chorar, se magoar ou perder o rumo faz parte do jogo. Assim como se alegrar com um bilhete, um cartão, uma flor, um bombom ou um simples sorriso. Isso tudo faz parte e dá mais graça e emoção a esse sentimento tão essencial chamado 'amor'.