sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Pequena apresentação sobre a Bia!

Sempre gostei de escrever, desde que me entendo por gente. Aquele diário de papel, com cadeado e chavinha, foi meu companheiro por alguns bons anos. Acho que, além de servir como válvula de escape, o diário também é aquela melhor amiga, pra quem a gente conta tudo, sabe?
O melhor de tudo é passar uma tarde inteira lendo o que você escreveu quando tinha 13, 14 anos..Ô época boa que não volta mais!

Terça-feira escrevi, a pedido de um amigo que gosto muito, um texto para ele postar no blog dele. Não tinha nada pronto, mas o texto veio com uma facilidade absurda e, em menos de 15 minutos, estava pronto. Como o Rudy (esse meu amigo) mesmo disse, escrevi com o coração. E foi isso mesmo; tentei traduzir em palavras o que estava sentindo no momento. Peço licença a ele para postar o texto aqui:


Breve tratado do que é o amor

Alguém sabe explicar o porquê das minhas pernas tremerem tanto? Ou porquê parece que meu coração vai sair pela boca, de tanto bater acelerado? Ou ainda o porquê de eu perder noites e noites a fio pensando em como seria se ele soubesse de tudo isso que sinto aqui dentro?

Quem nunca se sentiu assim que atire a primeira pedra! Acho que o amor é o sentimento mais puro, verdadeiro, nobre e perturbador que existe. Num momento te faz a pessoa mais feliz do mundo, mas no minuto seguinte pode destroçar teu coração. Te leva do céu ao inferno em questão de segundos! Como pode?

Acredito não existir fórmula mágica quando se trata de amor. E, afinal, o que é o amor? Sim, porque ele aparece sob várias facetas...Aquele amigo querido, seu namorado / marido carinhoso, um irmão que você não vê há muito tempo mas sabe que ele estará incondicionalmente a seu lado, aquele abraço de mãe tão gostoso...Isso tudo pra mim é amor, ainda que de forma e intensidades diferentes.

E como, então, não sofrer e se desiludir por amor? Devo guardar o que sinto pra mim ou o melhor a fazer é dizer a ele que o amo? Isso, no fundo, é a gente mesmo que sabe...Tem uma hora que o coração simplesmente 'decide' o que fazer. Talvez não seja da melhor forma nem da maneira que imaginávamos, mas a verdade é que 'colocamos pra fora' esse turbilhão de sentimentos e ficamos livres daquilo que – independente de nosso querer - oprimia nossos corações.

Saber se seremos felizes só o tempo poderá nos responder. Mas não se esqueça de que somos inteiramente responsáveis pelos nossos atos e de que se não quebrarmos a cara às vezes não teremos a real noção do que é amar. Chorar, se magoar ou perder o rumo faz parte do jogo. Assim como se alegrar com um bilhete, um cartão, uma flor, um bombom ou um simples sorriso. Isso tudo faz parte e dá mais graça e emoção a esse sentimento tão essencial chamado 'amor'.


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