domingo, 26 de setembro de 2010

Fim de um domingo

Acabei de chegar em casa. Fui jantar com a Carol (uma amiga pra lá de especial) e a Tati (outra fofa). Parada obrigatória de uma noite de domingo chuvoso: Joakins, no Itaim. Comer era só desculpa para colocar o papo em dia. Depois de ficar trancafiada em casa ontem, remoendo os acontecimentos passados e os que ainda virão, sair da 'toca' era a coisa que eu mais precisava. Neste caso, era o que nós três precisávamos. Sim, estamos as três passando quase pela mesma coisa. Nada melhor do que conversar, falar dos fracassos amorosos, rir e se distrair um pouco! 


Depois de comer horrores, nenhuma de nós quis voltar para a casa (é, ninguém queria enfrentar seus próprios problemas). Saímos sem destino por aí e como não poderia deixar de ser, fomos à segunda parada obrigatória da noite: a Ofner de Moema! Quer coisa melhor do que se acabar numa taça de sorvete de chocolate, pistache e creme coberto de calda quente e farofa doce? Eu, que nunca fui adepta de nenhum tipo de regime, mandei ver! Ainda tive pique de mandar bala num pedaço de torta-mousse enoooorme. Normalmente eu já como muito; quando estou deprimida então...Fodeu! 


Deixamos a Tati em casa, conversamos eu e Carol mais um tantinho, demos força uma à outra, um último abraço. Sabia que no momento que pisasse em casa tudo aquilo que estava sentindo antes voltaria. E, de fato, voltou. Minhas irmãs já estão no quinto sono e meus pais, que estão no Rio, pelo horário também devem estar dormindo o sono dos justos. Mais uma vez, cá estou, sozinha com meus pensamentos. Ouvindo, pela milionésima vez, a mesma música que me fez chorar rios de lágrimas ontem pela manhã (ao vivo é infinitamente pior). Com a cabeça lá na puta que pariu, esperando que tenha corrido tudo bem e torcendo para que ele tenha um bom retorno. 


Sei que a noite hoje será longa. Daqui há exatas 5 horas terei que levantar para ir trabalhar, mas não estou com o menor sono e a cabeça não pára de fervilhar. Juro que gostaria de saber quando essa tortura vai acabar. Sinceramente, não agüento mais. Não ME agüento mais.

Um comentário:

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